Sentence alignment for gv-por-20081224-1502.xml (html) - gv-spa-20090102-3545.xml (html)

#porspa
1Angola: Sobre a falta de Direitos HumanosAngola: Sobre la falta de derechos humanos
2Dentro do espírito de celebração do Dia Internacional dos Direitos Humanos, os blogueiros angolanos têm muito a dizer a este respeito.Dentro del ambiente que se vive por las celebraciones del mes por el día de los Derechos Humanos, los blogueros angoleños tienen mucho que decir.
3Angola ainda não se encontra livre de aparecer em relatórios sobre abusos à Declaração Universal dos Direitos Humanos.No obstante, el país no deja de aparecer mencionado en informes sobre violaciones de la Declaración Universal de los Derechos Humanos.
4Apesar de ter assento no Conselho de Direitos Humanos para o triénio 2007/2010, a verdade é que as autoridades nacionais pecam pelo não cumprimento dos direitos básicos dos seus cidadãos. As situações são várias.A pesar de contar con un escaño en el Consejo de Derechos Humanos durante tres años (2007/2010), la verdad es que las autoridades locales no respetan los derechos básicos de los ciudadanos.
5Desde prisões com condições sub-humanas, detenções arbitrárias, expulsão da população de suas casas sem as devidas indemnizações, até à censura dos meios de comunicação social. Eugénio Costa Almeida faz uma análise sobre este panorama sombrio:Existen numerosos casos: desde las condiciones infrahumanas que se dan en las cárceles, la detención arbitraria o el desalojo forzado de la gente sin la debida indemnización, hasta la censura de los medios de comunicación.
6“O jornal angolano “O Apostolado” numa das suas ultimas edições e sob o título: Angola esconde violação de Direitos Humanos”, alerta para um relatório das Nações Unidas emitido pela Comissão para a Promoção e Defesa dos Direitos Humanos das Nações Unidas onde se acusa Angola de não produzir relatórios sobre os Direitos Humanos no país, há já treze anos.Eugénio Costa Almeida [pt] analiza este oscuro panorama y menciona un informe publicado por la Comisión de las Naciones Unidas para los Derechos Humanos en el que se acusa a Angola de no haber realizado ningún informe sobre derechos humanos en trece años.
7Surpresa?“¿Sorpresa?
8Talvez, para uns quantos que andam arredados da realidade angolana e agarrados ao facto de Angola ser, desde Maio passado, um dos países com assento no conselho de Direitos Humanos para o triénio 2007-2010.Quizás para unos cuantos que andan alejados de la realidad angoleña y se aferran al hecho de que Angola es, desde el pasado mes de mayo, uno de los países que tendrán un escaño en el Consejo de Derechos Humanos durante 2007-2010.
9Fui um dos que aplaudiu esta entrada.Fui uno de los que aplaudieron este logro.
10Para mim como para outros seria uma maneira de Angola mostrar que, paulatinamente, os Direitos Humano scomeçavam a fazer sentido no País. Ou seja, a entrada de Angola seria “um passo no caminho certo” como chegaram duas associações cívicas angolanas a dizê-lo.Para mí y para otros, sirve para que Angola demuestre que, paulatinamente, los derechos humanos empiezan a entenderse en este país; es decir, la participación de Angola constituye “un paso en la dirección correcta”, tal y como han declarado dos organizaciones civiles angoleñas. (
11(…) “Mas quando energúmenos ameaçam - e fora de portas - angolanos (jornalistas ou comentadores) perante familiares; quando políticos são espancados e mortos por fiscais do próprio partido por falta de pagamento de quotas partidárias; quando um governador provincial é acusado de esbofetear e agredir trabalhadores e autoridades dessa província de tentarem anular a cultura regional; quando o caso Miala* parece ir parir um rato e, provavelmente, os acusados serem mandados para casa e sem terem tido a oportunidade de expor em Tribunal as suas razões evocando este que as ditas estavam fora do processo embora tudo mostrasse que não; quando jornalistas do semanário “Agora” foram ameaçados por indivíduos que se dizem autoridades, durante uma inspecção dos mesmos a um mercado, tudo acaba, infelizmente, por ser muito natural.…) “Pero cuando estos locos amenazan abiertamente al pueblo angoleño (periodistas o comentaristas) delante de sus familias, cuando los políticos son golpeados hasta morir por agentes fiscales del propio partido debido al impago de la cuotas del partido, cuando se acusa a un gobernador provincial de agredir a los trabajadores y a las autoridades provinciales de intentar anular la cultura local, cuando el caso Miala parece ver la luz y probablemente los acusados serán enviados a casa sin tener la oportunidad de explicarse ante el tribunal, que alegó que sus declaraciones estaban fuera del proceso, aunque todo mostraba lo contrario, cuando periodistas del semanario “Agora” fueron amenazados por individuos que decían ser autoridades durante una investigación de un mercado, todo termina siendo, por desgracia, muy natural.
12E, segundo alguns defensores angolanos dos direitos humanos, a violação dos Direitos Humanos em Angola vai acontecendo “Apesar dos esforços do Governo, continuam as detenções arbitrárias, por parte da polícia nacional” e sem que as autoridades centrais autorizem ou deles tenha real conhecimento.Y, según algunos defensores angoleños de los derechos humanos, la violación de los mismos en Angola se produce porque “a pesar de los esfuerzos del gobierno, la policía nacional todavía lleva a cabo detenciones arbitrarias” sin que las autoridades centrales lo permitan o tengan conocimiento de estas situaciones.
13Quanto a isto, lamento mas tenho sinceras dúvidas.En lo que a esto se refiere, lo lamento pero tengo serias dudas.
14Ou seja, há um certo “deixa andar” e uma estranha liberdade na actuação e interpretação do que é ser “autoridade” e como lidar com a “liberdade”, com a “igualdade” e com os “direitos humanos”.Así, existe una cierta “dejadez” y una extraña libertad a la hora de interpretar lo que es ser “autoridad” y cómo tratar la “libertad”, la “igualdad” y los “derechos humanos”.
15E quem fica a perder são tão-somente Angola e os angolanos. Mas são actos que acabam por ter repercussões no continente africano e no modo como somos olhados pelos Ocidentais.”Y los perdedores serán sólo Angola y los angoleños, aunque estos son actos que en última instancia repercutirán en el continente africano y en cómo nos ven en Occidente.”
16*Em setembro, o ex-diretor do Serviço de Inteligência Externa de Angola, General Fernando Garcia Miala, foi sentenciado a quatro anos de prisão por um tribunal militar por insubordinação.“En septiembre, un tribunal militar condenó a cuatro años de prisión por insubordinación al general Fernando Garcia Miala, ex director del Servicio de Seguridad Externa.
17Ele não compareceu ao Estado Maior das forças armadas Angolanas (FAA) onde seria despromovido para passar compulsivamente à reforma, após ter sido demitido de seu cargo em 2006.El general no se había presentado a su ceremonia de degradación tras su cese en el el 2006.”
18Fonte: Relatório da Amnesty International 2008 [en].Fuente: Informe de Amnistía Internacional 2008.
19A falta de liberdade de imprensa em Angola, levou o blog do FpD - Frente para a Democracia a apelar à denúnica em casos de abuso, como aconteceu recentemente com a prisão de um jornalista na província do Namibe, onde um repórter da Radio Namibe, Francisco Lopes, passou por 30 dias de prisão corretiva sem motivos conhecidos, até a data da publicação:La falta de libertad de prensa en Angola llevó al blog del partido político FpD -Frente para a Democracia [Frente para la Democracia] a denunciar casos de abusos, cómo el que ha ocurrido recientemente a un periodista que ha sido encarcelado en la provincia de Namibe. Un reportero de Radio Namibe, Francisco Lopes, pasó treinta días en prisión correctiva por motivos que aún se desconocían en el momento de la publicación:
20“O gabinete de comunicação da FpD tomou conhecimento por notícia publicada pelo Apostolado de mais uma nódoa para os direitos humanos em Angola.“El gabinete de comunicaciones del Frente para la Democracia tuvo noticia de una nueva mancha en los derechos humanos en Angola gracias al [periódico] Apostolado.
21E amanhã é já dia 10 de Dezembro, dia internacional dos direitos humanos.Y mañana es 10 de diciembre, el Día Internacional de los Derechos Humanos.
22Até quando vamos aceitar todas estas violações de direitos humanos?¿Durante cuánto tiempo seguiremos aceptando estas violaciones de los derechos humanos?
23Até quando vamos continuar a aceitar este “desgoverno” que continua a espalhar amargura pelo povo angolano?¿Hasta que sigamos aceptando este “desgobierno” que continúa sembrando la amargura entre el pueblo angoleño?
24Não se silencie, reenvie esta notícia do Apostolado a todos os seus contactos.No se queden callados. Envíen la noticia del Apostolado a todos sus contactos.
25Vamos ajudar este nosso irmão a ter justiça”.Ayudemos a nuestro hermano para que consiga justicia.”
26O blog Angola Xyami apresenta nas suas páginas, parte do relatório lançado pelos Estados Unidos sobre o panorama mundial dos direitos humanos:El blog Angola Xyami [pt] habla de la existencia de un informe publicado en Estados Unidos relacionado con los derechos humanos en el mundo:
27“O Departamento de Estado americano acaba de divulgar o seu relatório anual.“El Departamento de Estado de Estados Unidos acaba de publicar su informe anual.
28Este ano, o Sudão, a Síria e o Uzbesquitão foram acrescentados à lista dos piores violadores dos direitos humanos.Este año Sudán, Siria y Uzbekistán han sido añadidos a la lista de los que más violan los derechos humanos.
29Daquela lista constam igualmente a Bielorússia, Birmânia, Cuba, Eritreia, Irão, Coreia do Norte e Zimbabué.En la lista aparecen incluidos Bielorrusia, Birmania, Cuba, Eritrea, Irán, Corea del Norte y Zimbabue.
30Relativamente aos PALOPS - Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa, o Departamento de Estado destaca o facto do governo de Cabo Verde respeitar, regra geral, os direitos dos seus cidadãos.Entre los PALOPS (Países Africanos con Lengua Oficial el Portugués), el Departamento de Estado recalcó que el gobierno de Cabo Verde respeta, en general, los derechos de sus ciudadanos.
31Refere, contudo, que continuam a verificar-se problemas nalgumas áreas tais como a violência policial sobre detidos, as precárias condições nas prisões cabo-verdianas, longos períodos de detenção pré-julgamento, violência e discriminação relativamente às mulheres e exploração do trabalho infantil.Señala, sin embargo, que todavía hay problemas en algunas áreas como la violencia de la policía contra los detenidos, las precarias condiciones de las cárceles de Cabo Verde, los largos períodos de detención hasta que se celebra un juicio, la violencia y la discriminación contra las mujeres, y la explotación de la mano de obra infantil.
32Já em Angola, o Departamento de Estado americano conclui, no seu relatório, que a situação dos direitos humanos continua a deixar muito a desejar registando-se sérios problemas durante o ano transacto.En lo que se refiere a Angola, el Departamento de Estado de Estados Unidos concluye en su informe que el campo de los derechos humanos todavía deja mucho que desear y que se han producido graves incidentes en el último año.
33Entre os problemas: impedimentos no que se refere ao direito dos cidadãos angolanos de elegerem os seus representantes oficiais a todos os níveis, assassinatos levados a cabo pelas forças armadas, polícia e forças de segurança privadas, torturas, violações e péssimas condições prisionais.Entre estos problemas destacan la limitación del derecho de los ciudadanos de elegir a sus dirigentes en todos los niveles; los asesinatos llevados a cabo por la policía, el ejército y las fuerzas de seguridad privadas; la tortura, la violación y las duras condiciones existentes en las cárceles.
34O relatório destaca também a corrupção e impunidades cometidas por entidades oficiais, detenções arbitrárias e falta de independência do aparelho judicial angolano.El informe también hace hincapié en la corrupción y la impunidad de las autoridades, las detenciones y los arrestos arbitrarios, y la falta de independencia del sistema judicial.
35Ainda em relação a Angola, o Departamento de Estado salienta as restrições às liberdades de expressão, de imprensa e de reunião assim como os despejos sem indemnização de residentes de bairros desfavorecidos”.Hablando de Angola también, el Departamento de Estado señala las restricciones en la libertad de expresión, prensa y reunión, así como el desalojo de los habitantes de los barrios más desfavorecidos, que no reciben a cambio ningún tipo de indemnización”.