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#porspa
1América Central: Dizendo “Não” à Violência contra a MulherAmérica Central: Diciéndole No a la violencia contra la mujer
2Por toda a América Central, campanhas online e atividades de sensibilização sobre a questão da Violência Contra as Mulheres estão ocorrendo na região.Las campañas en línea y las actividades para generar conciencia sobre el tema de la Violencia Contra la Mujer, está llevándose a cabo por toda la región de América Central.
3Muitos desses esforços estão atraindo o interesse e a participação dos blogueiros que partilham os seus pensamentos sobre o assunto.Muchos de estos esfuerzos atraen el interés y la participación de blogueros que comparten sus pensamientos sobre esta cuestión.
4Foto por Rudy Girón do blog Antigue Daily Photo e usada sob uma licença Creative Commons.Foto de Rudy Girón de Antigue Daily Photo y usada bajo una licencia Creative Commons.
5Na Guatemala, a Multi-Campanha Anual (2008 à 2015), do Capítulo Regional intitulada “UNIR-SE para pôr Fim à Violência contra a Mulher” foi recentemente lançada, e a Rádio Feminista está relatando o evento no espaço colaborativo Fin a la La Violencia (Fim à Violência).En Guatemala, la Campaña Multianual (extendida a partir de 2008 hasta 2015) del Capítulo Regional, ” Unidos para poner final a la Violencia contra las Mujeres “, fue recientemente lanzada, la Radio Feminista reporta sobre el acontecimiento con la colaboración del espacio Fin a la violencia.
6Além disso, a organização Take Back the Tech está promovendo uma blogatona de 16 dias assumindo controle da blogosfera para discutir temas relacionados à violência contra as mulheres e as formas de evitá-la através do uso da tecnologia.Además, la organización Take Back the Tech está promoviendo una blogathon de 16 días asumiendo la blogosfera como espacio para hablar y discutir de asuntos relacionados con la violencia contra mujeres, y los modos de prevenirla mediante el uso de la tecnología.
7Qualquer um pode participar da rede e blogar sobre o assunto, de qualquer lugar, em qualquer idioma.Cualquiera puede unirse a la red y bloguear sobre el tema, desde cualquier lugar y en cualquier idioma.
8HondurasHonduras
9Quando surge uma crise pelo mundo, muitas vezes tal crise deixa as mulheres mais vulneráveis enquanto alvos para a violência.Cuando una crisis se presenta a través del mundo, a menudo pone a las mujeres como el blanco más vulnerable para la violencia.
10Por exemplo, o blog Género con Clase [es] de Honduras reproduz um artigo escrito por Tacuazina Morales, que diz ter havido um aumento da violência e brutalidade contra as mulheres logo após o golpe.Por ejemplo, el blog Género con Clase de Honduras re-publica un artículo escrito por Tacuazina Morales, quién escribe que ha habído un aumento de violencia y brutalidad contra mujeres justo después del golpe de estado.
11Isso se deveu em parte ao “estado de não-proteção em que as vítimas se encontravam e o enfraquecimento das instituições responsáveis pela proteção dos direitos humanos das mulheres.”Esto pasó en parte debido “al estado de no-protección que las víctimas se encontraron a si mismas, y el debilitamiento de las instituciones responsables de la protección de los derechos humanos de las mujeres”.
12De acordo com Feministas en Resistencia, houve aproximadamente 400 casos de violência contra mulheres durante as manifestações contra o golpe, incluindo 23 agressões sexuais, algumas das quais tiveram o envolvimento das forças de segurança do Estado.De acuerdo con Feministas en Resistencia, han habido aproximadamente 400 casos de violencia contra la mujer durante el golpe, incluyendo 23 asaltos sexuales, algunos de los cuales involucran la participación de miembros de las fuerzas de seguridad estatal.
13GuatemalaGuatemala
14Na vizinha da Guatemala, a impunidade, que é a não-acusação ou repressão dos criminosos, é a conseqüência mais grave deste fenômeno.En la vecina Guatemala, la impunidad, que es el no procesamiento o castigo de los perpetradores, es la consecuencia más seria de este fenómeno.
15Até 97% dos casos de violência contra as mulheres da Guatemala não são processados de acordo com o blog Género con Clase.Casi el 97 % de los casos de violencia contra mujeres guatemaltecas no es procesado de acuerdo con el blog Género con Clase.
16A jornalista Montserrat Boix lista diversas organizações que trabalham com a questão no país, e também destaca a recente Lei Contra o Femicídio aprovada em 2009 [es].La periodista Montserrat Boix presenta varias organizaciones que trabajan sobre éste problema en el país, y también destaca la reciente Ley de 2009 Contra el Femicidio.
17A blogueira guatemalteca Ixmucane do Cine Sobre Todo [es] escreve sobre as mulheres migrantes, que são especialmente vulneráveis à violência:El bloguero guatemalteco Ixmucane de Cine Sobre Todo escribe sobre las mujeres migrantes, quienes son especialmente vulnerables a la violencia:
18Uma das situações em que as mulheres são as mais indefesas é a migração, pois por estarem longe do círculo familiar que as protege, elas não conhecem as leis, e muitas vezes não sabem o idioma local.Unas de las situaciones en las que las mujeres están más indefensas es en la migración, porque están lejos del círculo familiar que las proteje, no conocen las leyes y muchas veces tampoco el idioma.
19Quando escrevo sobre a migração, quero dizer a migração dentro do país, bem como no estrangeiro.Insisto que cuando hablo de migración, hablo de la migración dentro del país como hacia el extranjero.
20O que é pior, é que elas não querem decepcionar a família que deixaram para trás, pois muitos familiares dependem economicamente dessas mulheres.Y lo peor es que no se quiere defraudar a la familia que se queda, ya que ellos dependen muchas veces económicamente de ellas.
21Na Igreja Católica, uma novena é uma devoção que consiste em oração tipicamente realizada em nove dias consecutivos, pedindo por graças especiais; assim, Julio Serrano do blog Fellinada [es] escreveu uma série de nove artigos, ou “uma novena” para desvendar as complexidades da violência contra as mulheres.En la Iglesia Católica, una novena es una devoción que consiste en una oración particular que se hace durante nueve días sucesivos, pidiendo para obtener gracias especiales, entonces Julio Serrano del blog Fellinada escribió una serie de nueve artículos “o una novena” para descubrir las complejidades de la violencia contra las mujeres.
22Ele também pede a graça de substituir a violência por palavras de amor: ele usou, como suas orações, nove histórias reais de diferentes tipos de violência contra as mulheres, e finalizou com estes pensamentos:Él también pide la gracia de sustituir la violencia por palabras del amor: él usó como sus oraciones, nueve verdaderas historias de diferentes clases de violencia contra mujeres los cuáles termina con estos pensamientos:
23Finalmente, não é um golpe baixo falar de amor atualmente, é uma posição radical e política, amar é um ato social.Finalmente, no es un golpe bajo hablar del amor en este día, es una postura radical, política, amar es un acto social.
24Da minha masculinidade e justificando a mulher em mim e a mulher em outros, e para aquelas mulheres perto e longe de mim, minha mãe, minha namorada, minhas amigas, meus irmãos, meu pai, meus amigos, e para aquelas três irmãs e o que elas representam para nós hoje, para todos vocês, minhas palavras cheias de amor.Desde mi masculinidad y reivindicando a la mujer en mí, y a la mujer en el otro, y a las mujeres cercanas y lejanas, a mi mamá, a mi novia, a mis amigas, a mis hermanos, a mi papá, a mis amigos, y a aquellas tres hermanas y a lo que representan para nosotros hoy, para ustedes estas palabras llenas de amor.
25Rudy Girón do blog Antigua Daily Photo [en] fez uma declaração sobre porque devemos rejeitar a violência como algo normal, e porque devemos tomar isso como um ponto de partida para ser parte da solução do problema da violência contra a mulher:Foto de Rudy Girón de Antigua Daily Photo y usada bajo una licencia Creative Commons Rudy Girón del blog Antigua Daily Photo hizo una declaración sobre por qué deberíamos rechazar la violencia como algo normal, y por qué deberíamos tomar esto como un punto de partida para resolver el problema de la violencia contra las mujeres:
26Eu não quero ouvir tiros como se fosse algo normal.Yo no quiero escuchar los disparos de las armas como algo normal.
27Recuso-me a assumir atos violentos como algo normal.Rechazo tomar acciones violentas como normales.
28Eu não quero perder a sensibilidade para todas as manifestações de violência.No quiero ser desensibilizado hacia todas las manifestaciones de la violencia.
29Eu não quero ver armas lícitas na rua; na entrada dos bancos; à cada caminhão de entrega; em lojas e em cada tiendita (loja) do país.No quiero ver armas desnudas en las calles; en la entrada de los bancos; con cada camión de reparto; en almacenes y tienditas en el país.
30Eu não quero ser parte do problema.No quiero ser parte del problema.
31Não vou me render a palavras que depreciam as mulheres ou outras pessoas.No cederé a palabras que desacreditan a mujeres u otra gente.
32Eu não vou.No voy.
33Eu quero ser parte da solução.Quiero ser parte de la solución.
34O mundo mudou novamente, trazendo problemas mais complexos a serem resolvidos em primeiro plano, mas por causa da Internet também há mais vozes para se juntarem à conversa que acrescentam as suas idéias para soluções.El mundo ha cambiado otra vez, trayendo mayores y complejos problemas al frente para ser solucionados, pero debido a Internet también hay más voces para unirse a ésta conversación añadiendo sus ideas para posibles soluciones.
35Mesmo as mais marginalizadas na sociedade, mulheres pobres e indígenas estão lutando por seus direitos, conforme descrito pelo blog Guatemala Solidarity [en]; então, é hora de dizer não à violência e dizer sim à uma sociedade mais igualitária.Incluso los más marginados en la sociedad, los pobres, las mujeres indígenas, también están luchando por sus derechos como lo describe el blog Guatemala Solidarity, entonces es tiempo de decir no a la violencia y decir sí a una sociedad más igualitaria.