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#porspa
1Afrosfera Comenta a Crise Financeira na Grécia e o Papel do FMIReacciones a la crisis financiera griega y el FMI en la esfera africana
2Este artigo faz parte da nossa cobertura especial Europa em Crise Os desafios que a economia grega enfrenta e a intervenção do Fundo Monetário Internacional (FMI) para ajudar a aguentar os danos da queda soam familiares a muitos blogueiros africanos.Los desafíos que enfrenta la economía griega y la posterior intervención del Fondo Monetario Internacional (FMI) para ayudar a resistir daños adicionales de los efectos secundarios les parecen conocidos a muchos blogueros africanos.
3Em crises anteriores, o FMI esteve envolvido na criação de propostas de ajustes estruturais para as economias africanas que se encontravam em apuros, e que levaram a resultados distintos.Durante crisis anteriores, el FMI estuvo vincualado y propuso ajustes estructurales a las precarias economías africanas, con diferentes resultados.
4As reacções dos blogueiros africanos vão desde histórias de advertência com base em experiências passadas até lições que deviam ser aprendidas para as suas próprias regiões.Las reacciones de los blogueros africanos van desde relatos con moraleja de experiencias pasadas a lecciones que deben aprenderse de sus propias regiones.
5Le petit nègre observa a relutância da Europa em pedir ao FMI que intervenha durante a crise grega.Le petit nègre [fr] nota que Europa se rehusaba a pedirle al FMI que interviniera durante la crisis griega.
6Ele questiona-se porque é que pedir ajuda ao FMI é uma decisão tão difícil para um país europeu, quando parecia ser algo tão comum de acontecer há não muito tempo em África.Se pregunta por qué pedir ayuda al FMI era una decisión tan difícil para un país europeo cuando parecía ser algo común hace no mucho tiempo en África.
7Eis o que ele pensa sobre os receios dos países europeus quanto a um resgate do FMI à Grécia [fr]:Esta es la razón por la que piensa que los países europeos están preocupados [fr] acerca de una receta del FMI para Grecia:
8No caso da Grécia, a questão é que como não se pode desvalorizar o euro da mesma forma que já se fez com o franco CFA (Comunidade Financeira Africana), os dirigentes europeus vêem-se encostados à parede e obrigados a ajudar a Grécia de uma forma ou de outra.El asunto en el caso griego es que, como no se puede devaluar el euro como alguna vez devaluamos el franco CFA (Comunidad Financiera Africana), los dirigentes europeos se encuentran obligados a ayudar a Grecia, de una u otra manera.
9Da mesma forma, Lambert Mbela também defende que dado o nível actual dos défices em muitos países europeus para além da Grécia, deve ser considerada uma desvalorização substancial para o euro [fr]:De manera similar, Lambert Mbela también sostiene que dado el nivel de los déficits del presupuesto en muchos países europeos además de Grecia, se debería considerar una devaluación sustancial para el euro (fr):
10Admitamos pelo menos que as situações são semelhantes: défice no orçamento, dívida pública, desemprego elevado, balanço comercial negativo, má gestão das contas públicas, e a cereja em cima do bolo, manipulação dos dados públicos!!Por lo menos, admitamos que las condiciones son similares: déficit presupuestario, endeudamiento público, alta tasa de desempleo, balanza comercial en rojo, mala gestión de las finanzas públicas y como la cereza sobre el pastel, ¡¡adulteración de datos públicos!!
11A sério, se isto fosse no México, Argentina ou Burkina-Faso, o Senhor FMI já teria passado a prescrição da desvalorização “competitiva” e dos programas de ajuste estrutural a fim de restabelecer as finanças públicas.En serio, si fuera México, Argentina o Burkina Faso quien presentara estas deficiencias, Monseñor FMI ya hubiera recomendado una devaluación “competitiva” y programas de ajuste estructural con la finalidad de reestablecer las finanzas públicas.
12Éric Toussaint explica que a aparente diferenciação pelo FMI nas suas intervenções de acordo com regiões pode ser consequência directa do facto de os países do sul não terem mais palavra nos processos de decisão da organização [fr]:Éric Toussaint explica que la aparentemente extraña precaución de las intervenciones del FMI según regiones puede ser una consecuencia directa del hecho que los países del sur no tienen voz en el proceso de decisión del FMI [fr]:
13Apesar da região da África Sub-Sahariana ter 10 vezes o número de habitantes de França, ambas têm o mesmo peso dentro do FMI.África Subsahariana ocupa un lugar igual al de Francia, pero tiene 10 veces más habitantes.
14A região só tem dois representantes no Conselho de Administração do FMI e esses dois membros é que devem exprimir o ponto de vista de 48 países [..] Já se imagina a dificuldade que estes 48 países têm em fazerem-se ouvir quando só têm dois representantes.África Subsahariana dispone de solamente dos miembros al interior del Consejo de Administración del FMI y esos dos miembros deben expresar el punto de vista de 48 países […] Imaginen la dificultad de los 48 países africanos de hacerse escuchar si solamente dos administradores los representan.
15Mapa dos votos do FMI por território em 2006 por World Mapper com licença CCMapa del voto del FMI por territorio en 2006 de World Mapper, licencia CC.
16Musengeshi Katata no Forum Realisance analisa os motivos que terão levado a crise grega a passar despercebida por tanto tempo [fr].Musengeshi Katata en el Foro Realisance investiga más en las razones por las que la crisis griega ha pasado desapercibida tanto tiempo [fr].
17Apesar de o FMI ter publicado recentemente um relatório optimista sobre o estado da região sub-sahariana [fr], muitos ainda estão cépticos porque a ênfase é dada ao crescimento económico, deixando muitas questões por discutir [fr].Aunque el FMI publicó recientemente un informe optimista sobre el estado de la región africana subsahariana [fr], muchos siguen escépticos porque el énfasis se puso en el crecimiento económico, con lo que muchos de los asuntos se quedaron sin ser tratados [fr].
18Para finalizar, Paul Bara da AfriqueRedaction está pessimista quanto a uma solução sustentável para a crise global [fr]:Por último, Paul Bara at AfriqueRedaction se muestra pesimista acerca de una solución sostenible a la criss global [fr]:
19O nosso modelo de crescimento actual baseado na sequência: crédito - consumo - dívida está obsoleto.Nuestro modelo de crecimiento basado en la secuencia: crédito - consumo - deuda es obsoleto.
20Em segundo lugar, porque os sistemas políticos e os governos parecem ser incapazes de criar as bases de um novo modelo de desenvolvimento […] Um crash em 2010 parece inevitável pois, como explica Kenneth Rogoff, mais uma falência de estado (ou várias) parece inevitável: surge assim de forma aguda o problema de um modelo de crescimento totalmente desadequado (crise sistémica).En segundo lugar, porque los sistemas políticos y los gobiernos parecen incapaces de sembrar las bases de un nuevo modelo de desarrollo […]. Por lo tanto, un fracaso financiero parece inevitable en 2010 pues, como explica Kenneth Rogoff, el fracaso de un estado (o de varios) parece inevitable: se planteará de manera aguda el problema de un modelo de crecimiento totalmente inadaptado (crisis del sistema).