Sentence alignment for gv-por-20070626-37.xml (html) - gv-spa-20070629-124.xml (html)

#porspa
1Arabeyes: Comos os palestinos foram derrotados por si mesmos!
2O que está acontecendo na Palestina? Por que os palestinos lutam entre si?OjosArabes: De cómo los palestinos se derrotaron a sí mismos
3O que está dando gás a este conflito?
4Quem é o vencedor e quem está realmente sendo derrotado?
5O que mais há vir? O blogue palestino Haitham Sabbah expressa seus sentimentos de repulsa e tenta responder a esses questionamentos na postagem que eu traduzi do árabe a seguir:El bloguero palestino Haitham Sabbah resume su disgusto e intenta responder a estas preguntas en el siguiente post (que ha sido traducido del árabe):
6“O que vem ocorrendo nos Territórios Ocupados Palestinos é uma vergonha.
7Não é apenas pelo fato de um irmão estar matando outro, mas também porque alguns palestinos estão recebendo apoio de seus inimigos para retratar vitória (talvez só aparente) sobre seus irmãos.
8Isto é, eles estão vencendo a si mesmos e essa “vitória” é, na realidade, uma “auto-derrota”.
9Num momento em que aviões, tanques e foguetes não os derrotam, eles são derrotados por sua própria cegueira.
10Você os vê agora celebrando a derrota, imaginando que seja uma vitória - uma vitória que está sendo suprida por dólares e um auxílio generoso do Ocidente, que só vem à tona durante as catástrofes do povo.
11Esses dólares nunca são vistos quando as pessoas necessitam deles para apoiar a justiça e a honra.”
12“Estou tão envergonhado de escrever em árabe, pois não suportarei quando o inimigo rir da situação do povo palestino, apesar de não ter dúvidas de que não serão apenas os estrangeiros a se aproveitar dessa situação.
13Eu espero isso de nossos irmãos árabes também e não os culpo por isso. Sim.Lo que está pasando en los territorios ocupados de Palestina es una verguenza.
14Esta história tem a humilhação resgistrada em si do começo ao fim depois que os grandes líderes do Fateh, Hamas e a corrupta Autoridade Nacional Palestina facilitaram para si mesmos o esquecimento as dores da terra usurpada e a agonia de mães desoladas.”
15“Desde quando a cor da da bandeira palestina é verde? Desde quando a corrupção resistente é um golpe contra a soberania?No se trata solamente de un hermano matando a otro, sino también de palestinos atrayendo apoyo de sus enemigos para aparentar una victoria sobre sus hermanos.
16Sobre qual soberania o presidente palestino - que escreveu um livro, após assinar o Acordo de Oslo, que não menciona nem uma vez a palavra “ocupação” em suas 600 páginas - está falando?
17Será que a cor verde se tornou agora a cor da resistência?
18Seria agora soberania algo que a Casa Branca dita e não aquilo que o povo palestino concluiu na linha de todos os acordos religiosos e seculares?
19Teriam os gângsters das “forças executivas” se tornado a única legislação e deveria todo o pessoal das agências das forças de segurança ser forçado a usar longas barbas e túnicas tradicionais curtas (jilhab) para conquistar a simpatia do Sheikh?
20Teriam os gângsters da Segurança Preventiva se tornado nosso único meio proteção contra a ocupação e seria todo o resto considerado um golpe contra a legitimidade e autoridade?
21E que autoridade é essa que eles querem? A autoridade do dinheiro e do estado saqueado?En otras palabras, están ganando la victoria sobre sí mismos, pues esta “victoria” en realidad es una auto-derrota.
22Ou a autoridade de retidão e lei, que está ao mesmo tempo presente e ausente em todas as ocasiões?
23Ou a autoridade da religião, Sharia e um Sheikh, que não sabem a distinção entre uma mesquita e uma universidade - como diz nosso poeta Mahmood Darwish.”
24“Já se passaram 60 anos desde o Nakba e 40 desde o Naksa palestinos.
25Durantes aqueles anos, a vontade do povo palestino nunca foi derrotada por seus inimigos.
26Eles foram, entretanto, derrotados pelas insígnias verdes de um lado e pela corrupção descontrolada da autoridade ultrapassada, de outro.
27No passado, a meta era liberar a terra, toda a terra. Então, começamos a recuar e ficamos contentes com o Banco do Ocidente e Gaza.En un tiempo en el que ni los aviones, los tanques o los cohetes logaron vencerlos, su propia cegera enfermiza sí lo logró.
28Hoje, visamos a que as autoridades se conservem no poder, apesar do fato de que tudo que essa autoridade tem são algumas poucas funções. De que autoridade, legitimidade e país esse povo miserável está falando?Los vemos ahora celebrando la derrota, bajo la ilusión de una victoria -una victoria complementada por dólares y ayudas generosas de Occidente, lo que aflora sólo durante las catástrofes de la gente.
29Eles esperam que as forças de ocupação aceitem a autoridade com a qual eles sonham?
30Suponhamos que Israel aceitasse, eles acham que o povo aceitaria e os perdoaria? Qual é o preço da legitimidade?Estos dólares no se han visto nunca cuando la gente los necesita para apoyar a la justicia y a la rectitud.
31Seriam algumas centenas de milhões de dólares que o governo provisório espera ganhar - isto é, se é que eles vêem um dólar sequer?
32E seria o tempo de vida desse novo gabinete temporário tão longo quanto a eterna Autoridade Nacional Palestina?
33E o que será de Gaza e do povo de Gaza?
34Quantos eles valem?
35E os seis milhões de palestinos espalhados pelo mundo?
36Qual é o preço deles? Quem os representa?Escrito por Amira Al Hussaini.
37Quem os protege?Email
38Quem defende os direitos deles?”
39“O que está acontecendo com nossos irmãos no Hamas?
40Onde foi parar a história de resistência deles nas ruas de Gaza?
41Por acaso o vestuário das apresentadoras de televisão palestinas é mais importante que proteger e abrigar os refugiados em casa e fora do país?
42Quem além dos Mujahedeen do Hamas profana a bandeira de seu país e a substitui por um pano verde?
43É o símbolo de uma nação na qual milhares de mártires sacrificaram as próprias vidas para que sua bandeira nacional continue sendo erguida cima de todas as insígnias e em todos os quarteirões.
44Hoje ela está sendo profanada pelos seguidores do Hamas, que chamam os palestinos a apoiá-los.
45Isso não é estranho vindo daqueles que tomaram Kabul como um exemplo a liderar o caminho para a libertação de Jerusalém.
46Como podem tomar Gaza e seu povo como reféns para negociar, e negociar quem?
47Negociar outro usurpador traiçoeiro que não é melhor que o Hamas quando se trata de arrogância e condescendência - a “autoridade legítima” e o Governo de Abba?
48Dois criminosos com uma só vítima: uma história, um povo e um futuro.
49Os vitoriosos são perdedores e os perdedores não diferem dos primeiros.”
50“Hoje, Gaza e amanhã será a vez de Ramullah.
51Depois, virá Hebron, seguido de Jenin.
52O fim já começou e não termina na perda das terras.
53Ainda há o fim daqueles entre os palestinos que são tão corruptos quanto aqueles que se perderam em seu caminho para Kabul.
54Os palestinos nunca serão covardes ou animais débeis conduzidos a um matadouro; e a história é testemunha desse fato.
55O que aconteceu e está acontecendo hoje é o melhor que nosso povo tem visto há décadas.
56Há menos de dois anos, os palestinos deram sua palavra durante as honestas eleições e fizeram suas escolhas.
57Hoje, todas as cabeças calvas estão desprotegidas (com todo o respeito aos calvos) e já é hora de cortar essas cabeças fora.
58A história não é piedosa e o futuro não pode ser adiado.
59O destino dessas duas facções estará nos detritos históricos.
60A história do povo não pode ser vendida nem comprada.
61Seu futuro também não.Escrito porAmira Al Hussaini
62O que foi construído sobre um erro só pode ser corrigido se for demolido e construído novamente.”
63(Texto original por Amira Al Hussaini)Traducido por Laura Vidal@Lenguaraz
64“O artigo acima é uma tradução de um artigo original publicado no Global Voices Online.
65Esta tradução foi feita por um dos voluntários da equipe de tradução do Global Voices em Português, com o objetivo de divulgar diferentes vozes, diferentes pontos de vista.
66Se você quiser ser um voluntário traduzindo textos para o GV em Português, clique aqui.
67Se quiser participar traduzindo textos para outras línguas, clique aqui.”