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1 | Peru: Paz Restaurada Após Acordos em Puno | Perú: Vuelve la calma a Puno tras llegar a acuerdos |
2 | Por meio da aplicação de recentes estatutos, pouco a pouco a paz está sendo restaurada na região de Puno, situada ao sul dos Andes peruanos. Isso depois do recente conflito e da agitação social [en] (ambos relacionados à mineração [es]), que resultaram na morte de seis pessoas, mais de 30 feridos e milhões de dólares em prejuízos materiais: somente o aeroporto de Juliaca, por exemplo, sofreu cerca de 2 milhões de dólares em danos [es]. | Tras las recientes normas legales promulgadas por el Poder Ejecutivo, poco a poco vuelve la calma en la región Puno, ubicada al sur de los Andes peruanos, tras los recientes conflictos y desórdenes sociales (ligados todos a la minería), que dejaron seis muertos, más de 30 heridos y millonarias pérdidas materiales: sólo el aeropuerto de Juliaca ha sufrido daños estimados en más de dos millones de dólares. |
3 | Os Quéchua (povo residente de Azángaro, norte de Puno) deixaram Juliaca na noite de sábado, e os Aimará, que ocupam o sul da região, retiraram os bloqueios das ruas no domingo. | Vía entre Puno y Cusco que estuvo bloqueada por lo aymaras en días pasados. Foto de Juanma Merino, usuario nXpected en Flickr (CC BY-NC-SA 2.0) |
4 | Estrada entre Puno e Cusco bloqueada pelos Aimará dias atrás. Foto feita por Juanma Merino, usuária nXpected do Flickr (CC BY-NC-SA 2.0). | Los pobladores quechuas de Azángaro (norte de Puno) salieron de Juliaca la noche del sábado, y los aymaras del sur de la región levantaron los bloqueos de carreteras el domingo. |
5 | Estas comunidades nativas da região mineira do rio Ramis deram uma trégua temporária para o governo do presidente eleito Ollanta Humala, que trouxe à tona questões relativas às concessões de mineração, que estão em processo de revisão [es] na zona sul de Puno. | Tanto estos pueblos nativos como las comunidades campesinas de la cuenca del Río Ramis han dado una tregua temporal al gobierno del presidente electo Ollanta Humala, durante la cual se espera que se revisarán temas relacionados con las concesiones mineras en la zona sur de Puno. |
6 | Entretanto, Humala declarou que isso era uma “responsabilidade constitucional do atual governo” [es] para resolver o problema até o dia 28 de julho, quando termina o mandato. | Entretanto, Humala la declarado que “es una responsabilidad constitucional del actual gobierno resolver los problemas hasta el día 28 de julio, en que termina su mandato”. |
7 | Um dos estatutos impostos declara que é um interesse nacional [es] a recuperação ambiental da bacia hidrográfica do Ramis e Suche [es], uma medida muito esperada pelos camponeses que moram na área; o restante está associado à regulação da atividade de mineração [es] na região de Puno. | Una de las normas legales promulgadas declara de interés nacional la recuperación ambiental de la cuenca de los ríos Ramis y Suche, medida largamente esperada por las poblaciones campesinas del área; las demás están relacionadas con la regulación de la actividad minera en la región Puno. |
8 | Porém, o mais louvável deles para a comunidade Aimará é a revogação do Decreto Supremo 083-2007-EM, que coloca um fim ao projeto Santa Ana [es] da Companhia de Mineração Bear Creek. | La más celebrada por la población aymara es la derogación del Decreto Supremo 083-2007-EM, que pone fin al proyecto Santa Ana de la empresa minera Bear Creek Mining Company. |
9 | Nas redes sociais, variadas são as reações e comentários sobre o assunto. | Las redes sociales han estado llenas de comentarios. |
10 | Algumas estão fortemente de acordo com a reivindicação do povo de Puno, como Ricardo Calmet (@ricardocalmet): | Algunos están muy de acuerdo con los reclamos de los puneños, como Ricardo Calmet (@ricardocalmet): |
11 | @jotabruce@chaskicholo Há muito a aprender com os habitantes nativos. | @jotabruce @chaskicholo Hay mucho que aprender de los pueblos originarios. |
12 | Se você de fato observá-los, os Aimará estão nos ensinando uma lição valiosa: cuidar da terra. | Mirándolo bien Aymaras nos dan profunda lección: cuidar la tierra |
13 | Jimena Espinoza (@jespiba) apoia o protesto do povo de Puno: | Jimena Espinoza (@jespiba) apoya las protestas de los puneños: |
14 | Deveríamos nos mobilizar para demonstrar apoio aos nossos irmãos de Puno, que são ignorados pelo gordo infeliz do presidente [Alan García] bit.ly/kBRp94 | Deberiamos movilizarnos como muestra de apoyo a nuestros hermanos puneños que son ignorados por el gordo infeliz [el presidente Alan García] bit.ly/kBRp94 |
15 | Outros sustentam que o próprio povo de Puno está se boicotando, como Alian Molina (@aliomp): | Otro sector sostiene que los puneños se boicotean a sí mismos, como señala Alian Molina (@aliomp): |
16 | Figueroa: “Os Aimará e os Quéchua não querem desenvolvimento na sua região” | Figueroa: “Los aimaras y quechuas no desean que haya desarrollo en su región” |
17 | Nesta mesma linha está o tweet de Ricardo Marapi (@ricardomarapi), que coloca a ênfase sobre o conflito no próprio povo de Puno: | En este mismo sentido, este tuit de Ricardo Marapi (@ricardomarapi) hace énfasis en los conflictos entre los propios puneños: |
18 | Em Puno, “há ciúmes entre os vizinhos, por causa da desigualdade entre os residentes com relação à distribuição de benefícios” http://is.gd/2R7M4xhttp://is.gd/2R7M4x | En Puno “habría celos vecinales, por la desigualdad entre los poblados en el reparto de los beneficios” http://is.gd/2R7M4x |
19 | Outros duvidam da sinceridade ou da legitimidade das reivindicações, como Shevyga (@Shevyga): | Otros ponen en duda la sinceridad o legitimidad de las reclamaciones, como Shevyga (@Shevyga): |
20 | Se o povo Aimará luta contra a mineração “formal”, o povo de Azangaro luta contra a mineração informal, mas … | Si la gente Aimara pelea x la mineria “formal”, la gente de Azangaro pelea x la mineria informal, pero… |
21 | Alguns usuários questionam a gestão do governo central sobre as questões ambientais, como Luis Torres Montero (@Malapalabrero): | Algunos usuarios cuestionan el manejo del gobierno central en cuestiones ambientales, como Luis Torres Montero (@Malapalabrero): |
22 | A Defensoria Pública tem 87 meses de relatórios sobre o conflito social (incluindo aqueles sobre o rio Ramis), e Alan Garcia não dá a mínima para isso. | Defensoría del Pueblo tiene 87 meses de informes de conflictos sociales (incluido el de Río Ramis) y Alan García ‘naca la pirinaca' [no hace caso]. |
23 | Outros acusam o governo de discriminação e negligência, como Internautilius (@centurialis): | Otros acusan tratos discriminatorios y negligencia gubernamental, como Internautilius (@centurialis): |
24 | Agora eu entendo porque dizem que o Peru não tem instituições: os órgãos competentes em Puno não estão investigando a morte de seu povo. | Ahora entiendo porque dicen Peru no tiene instituciones: la Fiscalia de Puno no investiga la muerte de los punenos! |
25 | Pobres daqueles que morreram. | Los muertos son pobres!! |
26 | Outros usuários do Twitter acusam a imprensa de não cobrir o conflito na região de forma adequada, como Matteo (@Matteo): | Otros tuiteros acusan a la prensa de no cubrir correctamente el conflicto en la región, como Matteo (@Matteo): |
27 | RM Palacios [Rosa María Palacios, a Peruvian journalist] revels in prejudice and accuses the Quechua and the Aymara of Puno of being racist goo.gl/TRl50 | |
28 | RM Palacios [Rosa María Palacios, uma jornalista peruano] se mostra preconceituosa e acusa de racistas os Quéchua e Aimará de Puno goo.gl/TRl50 | RM Palacios [Rosa María Palacios, periodista peruana] vuela en prejuicios y acusa de racistas a los quechuas y aimaras de Puno goo.gl/TRl5o |
29 | Com relação à mudança de governo, que vai acontecer no dia 28 de julho, analistas, como Paula Vilca, destacam algumas das tarefas deixadas incompletas [es] na região para o governo de Ollanta Humala, cujo foco é alcançar soluções permanentes na região. Entre elas, estão: fazer cumprir a Lei de Consultoria Prévia, eliminar a mineração informal na zona de conflito, (o que significa legitimá-la), implementar um plano de reestruturação territorial e recuperar o ambiente natural da bacia do rio Ramis, que afeta o Lago Titicaca. | De cara al cambio de mando, que tendrá lugar el próximo 28 de julio, analistas como Paulo Vilca señalan algunas de las tareas que quedan pendientes en la región para el gobierno de Ollanta Humala, con el fin de llegar a soluciones permanentes en la región, a saber; promulgar una Ley de Consulta Previa, eliminar la minería informal en la zona de conflicto (es decir, hacerla entrar en la legalidad), implementar un plan de reordenamiento territorial y recuperar ambientalmente la cuenca del río Ramis, que afecta al Lago Titicaca. |