Sentence alignment for gv-por-20120812-34003.xml (html) - gv-spa-20120728-130599.xml (html)

#porspa
1Paraguai: Do Trabalho Forçado à Liderança IndígenaParaguay: de trabajos forzados a líder indígena
2Quando Margarita Mbywangi tinha 5 anos de idade, foi tirada de seus pais e vendida repetidas vezes para realizar trabalhos domésticos forçados em residências da elite paraguaia.Cuando Margarita Mbywangi tenía cinco años se la quitaron a sus padres y fue vendida varias veces para realizar trabajo doméstico forzado en las casas de la élite paraguaya.
3Essa era uma ocorrência comum nas comunidades indígenas Aché do Paraguai durante a ditadura de Alfredo Stroessner (1954-1989).Esto era algo común en las comunidades indígenas aché en Paraguay durante la dictadura de Alfredo Stroessner (1954-1989).
4Tais práticas eram maneiras com que proprietários de terra podiam afastar os Aché de suas terras ancestrais e, assim, tomarem posse delas.Estas prácticas eran formas en que los terratenientes podían retirar a los aché de sus tierras ancestrales y tomar posesión de sus tierras.
5Como consequência desses raptos, muitos jovens Aché encontrariam a si mesmos longe de suas casas e longe de suas raízes indígenas.Como resultado de esos secuestros, muchos jóvenes aché se encontraban lejos de casa y lejos de sus raíces indígenas.
6Mbywangi atualmente integra o projeto Rising Voices Aché djawu (A palavra Aché) [es], e recentemente ela escreveu uma publicação no blog do projeto [es] sobre sua vida:Actualmente, Mbywangi está participando en el proyecto de Rising Voices Aché djawu (el mundo aché), y hace poco escribió un breve post sobre su vida:
7Contaram a mim, Mbywangi, que nasci em Kuetuvy no ano de 1962.
8Aos 5 anos me roubaram de minha mãe na época da ditadura. Cresci numa família paraguaia até os 16 anos; na idade de 20 anos voltei à minha família Aché na comunidade Chupapou em 1980.Yo Mbywangi me contaron que nací en Kuetuvy en el año 1962, a los 5 años me robaron de mi madre en la época de la dictadura, crecí en una familia paraguaya hasta los 16 años, a la edad de 20 años volví con mi familia aché en la comunidad Chupapou en 1980.
9Não encontrei meus pais, só encontrei meus irmãos.No encontré a mis padres, sólo encontré a mis hermanos.
10Margarita MbywangiMargarita Mbywangi
11Quando Mbywangi enfim retornou a sua casa no início dos anos 1980, ela se tornou enfermeira e também mãe.Cuando Mbywangi regresó finalmente a casa a comienzos de los 80, se convirtió en enfermera y también en madre.
12Ela prossegue neste post:Continúa en su post:
13Em 1981, tive meu o primeiro filho e disse: assim sim tenho um companheiro, nesse dia fui completa.En el 81 tuve mi primer hijo y dije, ahora sí tengo un compañero, en ese dia estuve completa.
14Passei aqueles anos criando meu filho e assistindo à saúde da gente da minha comunidade.Pasé aquellos años criando mi hijo y atendiendo la salud de la gente de mi comunidad.
15Nas décadas seguintes, contudo, ela se tornou mais politicamente ativa na defesa dos direitos indígenas.Sin embargo, en las décadas siguientes se volvió más activa políticamente en defensa de los derechos indígenas.
16Ela foi candidata ao Senado Paraguaio e foi até mesmo levada à prisão por seu papel em protestos para defender reservas naturais de desmatamento ilegal [es].Una vez fue candidata al Senado Paraguayo y hasta terminó en la cárcel por su rol en las protestas para defender reservas naturales de tala ilegal.
17Em 2008, Mbywangi recebeu um convite do gabinete do ex-presidente Fernando Lugo para se tornar ministra de Assuntos Indígenas.En 2008, Mbywangi recibió una invitación del gobierno del expresidente Fernando Lugo para ser Ministra del Gabinete para Asuntos Indígenas.
18Ela se tornou a primeira pessoa integrante de uma comunidade indígena a assumir esse posto.Se convirtió en el primer miembro de una comunidad indígena en ejercer ese cargo.
19Como parte do projeto Rising Voices, Mbywangi começou a fazer uso de um blog coletivo para compartilhar suas experiências.Como parte del proyecto de Rising Voices, Mbywangi ha empezado a usar el blog colectivo para contar sus experiencias.
20Ela também criou uma conta no Twitter (@MargaMbywangi), que ainda está se acostumando a manter atualizada.También abrió una cuenta en Twitter (@MargaMbywangi), pero recién se está acostumbrando a actualizarla con frecuencia.
21Neste vídeo, ela fala sobre a importância de compartilhar sua história com outras comunidades indígenas e com a audiência global:En este video, habla de la importancia de compartir su historia con otras comunidades indígenas y la audiencia global en general.
22Ela finaliza seu post no blog a explicar sobre o seu nome, que tem as marcas da tradição Aché e de sua trajetória:
23Encanta-me que me chamem Mbywangi porque é o nome que minha mãe de sangue me deu, e Margarida foi-me dado por minha segunda mãe, mesmo que eu não tenha sido reconhecida por eles como filha.Cierra su post explicando su nombre en la tradición aché: Me encanta que me llamen Mbywangi porque es el nombre que me puso mi mamá de sangre, y Margarita me puso mi segunda mamá aunque no fui reconocida por ellos como hija.
24Tenho apenas meu nome e me sinto feliz com os dois nomes que tenho.Sólo tengo mi nombre y me siento feliz con los dos nombres que tengo.