Sentence alignment for gv-por-20080828-1246.xml (html) - gv-spa-20080905-2708.xml (html)

#porspa
1Quênia: Lei dos Direitos Reprodutivos Incendeia Debate sobre AbortoKenia: Ley de derechos reproductivos desencadena debate sobre el aborto
2Uma lei proposta por um grupo queniano de direitos da mulher, que torna mais fácil a realização de um aborto, reacendeu o debate sobre a legalização do aborto.La ley propuesta por grupos kenianos a favor de los derechos de las mujeres, que haría el aborto más accesible, ha desencadenado nuevamente el debate sobre la legalización del aborto.
3O procedimento é atualmente ilegal [En] no Quênia, a não ser que a vida da mulher esteja arriscada pela gestação.Actualmente, este procedimiento es ilegal en Kenia, con excepción de los casos en los que la vida de la mujer encinta esté en riesgo.
4Muitos líderes religiosos e políticos no país se manifestaram [En] contra esta tentativa de mudar a lei do aborto.Muchos líderes religiosos y políticos del país se han pronunciado en contra de este intento de modificar la ley que regula los abortos.
5Grupos de direitos da mulher lançaram [En] uma campanha no início do ano para lutar para que os cuidados de saúde reprodutiva e sexual no Quênia sejam acessíveis, disponíveis e pagáveis.Grupos a favor de los derechos de las mujeres lanzaron una campaña a principios de este año para garantizar que la salud sexual y reproductiva en Kenia sea accesible, disponible y asequible.
6Parte desta campanha envolve a proposição da Lei de Direitos e Saúde Reprodutiva 2008, que foi redigida pelo escritório queniano da Federação de Mulheres Advogadas [En] e pela Coalisão Sobre a Violência Contra a Mulher [En].La Ley del 2008 sobre Salud y Derechos Reproductivos es parte de esta campaña; dicha ley fue redactada por la delegación keniana de la Federación de Abogadas (Federation of Women Lawyers) y la Coalición sobre la Violencia Contra la Mujer (Coalition On Violence Against Women).
7A lei aborda várias questões de saúde reprodutiva, incluindo uma moção por acesso mais fácil aos abortos.La ley trata varios temas de salud reproductiva, incluyendo la promoción de un más fácil acceso a los abortos.
8Ela propõe, por exemplo, que uma declaração por parte da gestante ou qualquer outra prova de que sua gravidez tenha sido causada por violência sexual, estupro, defloramento ou incesto garanta o direito ao aborto.La ley propone, por ejemplo, que a las mujeres que declaren que su embarazo es producto de abuso sexual, violación, profanación o incesto se les garantice un aborto legal.
9Arthur Okwemba, escrevendo no African Woman and Child Features Service (Serviço de Informações sobre Crianças e Mulheres Africanas), sumariza [En] o debate sobre o aborto.Arthur Okwemba, resume el debate sobre el aborto en African Woman and Child Features Service de la siguiente manera:
10Ele diz: “O aborto é um tema sobre o qual não se fala abertamente no Quênia.El aborto continúa siendo un tema que no se discute en Kenia.
11Mas apesar das leis, que restringem a interrupção da gravidez, o aborto ilegal continua acontecendo cotidianamente continua acontecendo nesta nação do Leste Africano.Sin embargo, a pesar de las leyes que restringen la terminación del embarazo, el aborto ilegal en este país de África Oriental sigue sin disminuir.
12Não há respostas fáceis para esta questão tão emotiva.No existen respuestas fáciles para este tema tan emotivo.
13De um lado, há aqueles que argumentam em favor do direito da mulher em decidir se deseja ou não ter um bebê, enquanto outros, usando a religião como base, argumentam pelos direitos do feto.”Mientras unos defienden el derecho de las mujeres a decidir si desean o no tener un bebé, otros, apoyándose en la religión, defienden los derechos del feto.
14Os grupos pelos direitos femininos afirmam que o acesso ao aborto é também uma questão de saúde, uma vez que muitas mulheres estão recorrendo a abortos inseguros.Grupos a favor de los derechos de las mujeres señalan que el acceso al aborto es también un asunto de salud, ya que muchas mujeres se someten a abortos que no son seguros.
15Embora estatísticas precisas sejam difíceis de obter, já que o aborto é geralmente ilegal, um estudo nacional [En] mostrou que aproximadamente 300.000 abortos são realizados todo ano no Quênia, levando uma média estimada de 20.000 meninas e mulheres a serem hospitalizadas com complicações de saúde relacionadas.Si bien es difícil obtener estadísticas certeras, dada la naturaleza ilegal del aborto, un estudio a nivel nacional demostró que cada año se realizan 300.000 abortos en Kenia, lo que ocasiona que un estimado de 20.000 mujeres y jóvenes que son hospitalizadas por complicaciones de salud relacionadas con este procedimiento.
16Isso se traduz em 800 abortos por dia e na morte de 2.600 mulheres todos os anos.Esto se traduce en aproximadamente 800 abortos diarios y 2.600 muertes de mujeres por año.
17Outro relatório [En] estima que mais de 40% das mortes de gestantes no Quênia sejam dadas a complicações decorrentes de abortos inseguros.Otro informe calcula que más del 40% de la tasa de mortalidad materna en Kenia es producto de abortos inseguros.
18Para ajudar a proteger a saúde das mulheres, morpheus revolutions aponta [En] que muitas vezes os médicos tomam a questão nas próprias mãos.Para proteger la salud de la mujer, morpheus revolutions indica que algunas veces los doctores se encargan personalmente de este asunto.
19“Médicos quenianos muitas vezes tem uma visão bastante ‘liberal' ao interpretar a restritiva legislação sobre o aborto no país, sabendo que se eles não o fizerem, as mulheres serão forçadas a conduzir abortos inseguros que colocam suas vidas em risco.”Los doctores kenianos a menudo tienen un enfoque “liberal” hacia la interpretación de las políticas restrictivas de aborto en Kenia, saben que si no lo hacen, las mujeres se verán forzadas a recurrir a abortos inseguros que ponen sus vidas en un riesgo mayor.
20O kenyaobserver argumenta [En] que a lei do aborto não faz sentido, e que foi escrita principalmente por, e para proteger os interesses, dos homens. Ele diz:Kenyanobserver señala que la ley que regula el aborto no tiene sentido, y, que fue redactada en gran parte para proteger a los hombres:
21“O Quênia tem um das leis do aborto mais restritivas do mundo, enquanto o resto do mundo está relaxando suas legislações sobre o assunto. Ainda assim a quantidade de abortos está aumentando e eles estão se tornando mais perigosos conforme as mulheres se arriscam cada vez mais para realizar seus abortos.Kenia tiene una de de las leyes de aborto más restrictivas, en contraposición con el resto del mundo donde se están haciendo más flexibles, la tasa de abortos aumenta y se vuelve más peligrosa a medida que las mujeres toman riesgos mayores para completar sus abortos.
22Uma visita à ala 1D no Quênia, onde as mulheres acabam indo parar depois de abortos mal suscedidos, é uma evidencia muito esclarecedora disso.Una visita a la sala 1D en Kenia, donde terminan las mujeres luego de un aborto que sale mal, constituye una evidencia aleccionadora.
23Eu estou certo de que possam haver razões legítimas para se restringir o aborto.Lo que no entiendo es la hipocresía gubernamental en relación a este asunto dadas las estadísticas.
24O que eu não entendo é a hipocrisia do governo sobre esta questão, mesmo em vista destas impressionantes estatísticas.¿Sabían que una persona que ayude a otra a completar un aborto puede ser sentenciada a pena capital?
25Você sabia que uma pessoa descoberta ajudando a realizar um aborto no Quênia pode ser sujeita à pena capital?
26Mas o que acontece com os homens que estupram jovens garotas, parentes e mulheres com problemas mentais em todo o país?”¿Y qué sucede con los hombres que violan a la fuerza a jóvenes, familiares y mujeres con problemas mentales en el país?
27MUNGA, blogando no CONTROVERSIAL, diz [En] que a solução é legalizar o procedimento.MUNGA, quien bloguea en CONTROVERSIAL, considera que la solución es legalizar este procedimiento.
28“O aborto em nosso país Quênia é uma história sem fim.El aborto en nuestro país, Kenia, es una historia sin fin.
29Primeiro você tem a polícia indo atrás dos médicos que alegadamente teriam realizado o ‘crime' e os prendendo.Primero, la policía va tras los doctores que practican este “vicio” para encarcelarlos.
30Contudo, a solução do problema, na minha opinião, é não se perseguir os médicos, afinal eles estão tentando ter sensibilidade em relação à vida, mesmo que pelos meios errados.Sin embargo, en mi opinión, la solución al problema no es perseguir a los doctores, después de todo sólo intentan ganarse la vida si bien lo hacen por medios errados.
31Então eu sou a favor do pró-vida e do pró-escolha, vamos deixar que o ‘casal grávido' decida o que fazer a respeito de sua situação.Por lo tanto, me inclino hacia la pro-vida y pro-decisión, que la “pareja encinta” sea quien decida qué hacer con su situación.
32Mas isso só seria possível se o aborto fosse legal no Quênia.”Esto será posible sólo si el aborto se legaliza en Kenia.
33Contudo, outros blogueiros concordam com os políticos quenianos e com os líderes religiosos que se opõe à uma lei do aborto menos restritiva.Ahora bien, otros blogueros están de acuerdo con los políticos y líderes religiosos de Kenia que se oponen a una ley de aborto menos restrictiva.
34John Smeaton, blogando pela Sociedade de Proteção às Crianças Não Nascidas, diz [En] que a lei não deveria ser aprovada.John Smeaton, quien bloguea en la Sociedad para la Protección de Niños Nonatos (Society for the Protection of Unborn Children), opina que la ley no debe ser aprobada.
35“A lei, se aprovada, irá promover e permitir o acesso fácil ao aborto quando se quiser, com virtualmente nenhuma restrição para proteger as crianças não nascidas.La aprobación de esta ley estimularía y permitiría el fácil acceso a abortos libres, sin virtualmente ningún tipo de salvaguarda que proteja la vida de niños nonatos.
36Debaixo do sutil disfarce da linguagem dos ‘direitos reprodutivos', a lei declara que ‘o acesso seguro a cuidados relativos ao aborto' seria um direito reprodutivo.Con el pretexto de los “derechos reproductivos”, la ley estipula la “atención fácil y accesible relacionada con el aborto” como un derecho reproductivo.
37O aborto pode ser permitido contanto que ‘a continuação da gestação puder colocar em risco a saúde física ou mental da mulher'.El aborto puede permitirse siempre que “la continuación del embarazo represente un riesgo de lesión para la salud mental o física de la mujer”.
38Isso irá, com efeito, permitir que se aborte quando quiser.”Esto permitiría, en efecto, los abortos libres.
39Arthur Oktemba, escrevendo para o African Woman and Child Features Service, alerta [En] que indiferente do lado do debate sobre o aborto que ganhe o apoio dos quenianos, a questão precisa ser encarada - ela não irá simplesmente embora.Arthur Okwemba, en African Woman and Child Features Service, advierte que independientemente del bando que los kenianos apoyen en el debate sobre el aborto, el tema debe ser tratado - y no desaparecerá tan fácilmente.
40“Recentemente a imprensa queniana sensacionalizou, usando até mesmo fotografias, a morte de 15 fetos, aparentemente por causa de abortos ilegais.Recientemente, la prensa de Kenia sensacionalizó, incluso valiéndose de fotografías, la muerte de 15 fetos aparentemente causada por abortos ilegales.
41O públicou gritou e a condenação pública contra o aborto foi severa.El público levantó la voz y la condena pública al aborto se extendió.
42Mas esta resposta não irá desencorajar as jovens mulheres, que não tem outra escolha disponível para elas, a repetir o ato novamente.”Sin embargo, esta reacción no desalentará a las jóvenes, que no encuentran otras opciones, a repetir este acto nuevamente.
43Foto de um Teste de Gravidez Positivo, por Amber B McN no Flickr.Foto Test de Embarazo Positivo de Amber B McN en Flickr.