# | por | spa |
---|
1 | Argentina Aprova Lei da Morte Digna | Argentina aprueba la Ley de Muerte Digna |
2 | Após quatro horas de debate no Senado Argentino [es], no dia 9 de maio 2012, foi aprovado o projeto de lei da Morte Digna, contando com amplo apoio, até mesmo da oposição. | Tras cuatro horas de debate en el Senado de la Nación Argentina, el 9 de mayo del 2012 se convirtió en ley el proyecto de Muerte Digna con amplio apoyo del oficialismo y de la oposición. |
3 | O jornal Infobae [es] relatou, algumas horas depois que a lei foi aprovada: | El periódico Infobae informó tras apenas conocida la sanción de la ley: |
4 | Depois de mais de quatro horas de debate, com 55 votos a favor, o Senado aprovou a lei da morte digna, a qual reconhece o direito dos pacientes a “aceitar ou rejeitar determinados tratamentos ou procedimentos médicos ou biológicos com ou sem justificativa, bem como também revocar suas vontades anteriores”. | Tras más de cuatro horas de debate, el Senado convirtió en ley por 55 votos a favor el proyecto de muerte digna que reconoce el derecho de los pacientes “a aceptar o rechazar determinadas terapias o procedimientos médicos o biológicos con o sin expresión de causa, así como también a revocar posteriormente su manifestación de voluntad”. |
5 | A iniciativa indica que um paciente com uma doença terminal pode rejeitar procedimentos, cirurgia e “métodos de suporte à vida, quando estes forem extraordinários ou desproporcionais em relação às chances de melhora”. O paciente é obrigado a expressar sua vontade ao médico, que deve comunicar de antemão ao paciente o seu real estado de saúde, as possibilidades de tratamento e suas consequências. | La iniciativa indica que el paciente terminal puede rechazar procedimientos, cirugías y “medidas de soporte vital, cuando sean extraordinarias o desproporcionadas en relación a las perspectivas de mejoría” pero lo obliga a expresar su postura al facultativo, quien antes lo habrá informado sobre su real estado de salud, los tratamientos posibles y sus consecuencias. |
6 | O debate em torno da morte digna ganha importância à luz dos anseios dos pais de Camila, uma garota de dois anos em estado vegetativo desde que nasceu. | El debate sobre la muerte digna cobra importancia a raíz del pedido de los padres de Camila, una niña de dos años que se encuentra en estado vegetativo desde su nacimiento. |
7 | O site Legislarweb [es] aborda o caso: | La página Legislarweb relata el caso: |
8 | Camila é um caso emblemático da situação enfrentada por muitas famílias que, até agora, se deparavam com uma lacuna legal em relação à morte digna. […] | Camila es un caso emblemático de la situación por la que atraviesan muchas familias y que hasta ahora encontraban un vacío legal sobre el tema de la muerte digna. […] |
9 | Três comitês de bioética asseguraram que o estado de Camila é irreversível, porém os médicos dizem que sem a legislação não é possível desconectá-la do suporte à vida. | Tres comités de bioética aseguraron que su estado es irreversible, pero los médicos dicen que, sin legislación, no pueden desconectarla |
10 | O site prossegue, citando os pais de Camila: | La página continúa citando a los padres de Camila: |
11 | “A situação pela qual estamos passando como família é desgastante e dolorosa, considerando que temos uma filhinha de dois anos e três meses atualmente em Estado Vegetativo Permanente. | “La situación por la que estamos pasando como familia es desgastante y dolorosa, considerando que tenemos una beba de 2 años y 3 meses en Estado Vegetativo Permanente. |
12 | A condição da minha filha é irrecuperável e irreversível e há uma lacuna que nos impede de retirar o suporte à vida”, declarou a mãe da criança, Selva Herbón, em diversas ocasiões. | La situación de mi hija es irrecuperable e irreversible, y hay un vacío legal que impide retirar el soporte vital”, decía en varias oportunidades la madre de la pequeña, Selva Herbón. |
13 | No entanto, este não foi o único caso na Argentina. | Pero este no ha sido el único caso en Argentina. |
14 | Susana Bustamante, mãe de Melina Gonzalez, também lutou até o fim por sua filha. | Susana Bustamante, mamá de Melina Gonzalez, también luchó hasta los días finales de su hija. |
15 | A agência de notícias Telam [es] reporta sobre a situação de Susana: | La Agencia de Noticias Telam cuenta las declaraciones de Susana: |
16 | “Ela me disse que sobreviver conectada a um respirador artificial não é a vontade de Deus, mas do homem” e que “quando alguém atinge o estágio terminal e irreversível, é preciso permitir que o evento natural (a morte) aconteça”, relembra Bustamante. | “Ella me dijo que durar conectada a un respirador artificial no es voluntad de Dios sino el capricho del hombre” y que “cuando una persona llega a un estado terminal e irreversible se debe permitir que acontezca el hecho natural” de la muerte, recordó Bustamante. |
17 | Melina faleceu no dia 2 de março de 2011, com apenas 19 anos de idade. Ela sofria de neurofibromatose, uma doença degenerativa e incurável que ataca o sistema nervoso e afeta principalmente o desenvolvimento, tendo paralisado completamente o corpo de Melina e reduzido seu peso a meros 20 quilos. | Melina, quien falleció el 2 de marzo de 2011, a los 19 años, padecía neurofibromatosis, una enfermedad degenerativa del sistema nervioso e incurable que afecta principalmente el desarrollo, que le paralizó totalmente el cuerpo y redujo su peso a sólo 20 kilos. |
18 | No Twitter, a hashtag #Muertedigna (morte digna) se tornou um trending topic local depois que a notícia da aprovação da nova lei se espalhou. Foram muitas as opiniões divulgadas. | En Twitter, tras conocida la aprobación de la ley, se convirtió en tendencia la etiqueta #Muertedigna y las opiniones de los ciudadanos han sido diversas tras la promulgación. |
19 | O usuário Lean Fernández (@leanfe4) [es] afirma que a aprovação da lei é um evento histórico, enquanto Lou A. | El tuitero Lean Fernández (@leanfe4) dice que la aprobación de la ley es algo histórico. Por su parte, Lou A. |
20 | Salomé [es] (@Lou_A_S) tuíta: | Salomé (@Lou_A_S) tuitea: |
21 | Viver é um direito, não uma obrigação #muertedigna | Vivir es un derecho, no una obligación #muertedigna |
22 | Porém, Martin Ferro (@Martin_Ferro), à semelhança de outros usuários, expressa seu desconforto: | Sin embargo, Martin Ferro (@Martin_Ferro), al igual que otros tuiteros, expresa su disconformidad: |
23 | Permitir a retirada de alimentação e hidratação não é #MuerteDigna (morte digna), é #Eutanasia (Eutanásia). Eu tinha certeza de que iam votar qualquer coisa. | Autorizar el retiro de alimentación e hidratación no es #MuerteDigna, es #Eutanasia, estaba seguro q iban a votar cualquier cosa |
24 | A Argentina se encontra na lista de países que possuem leis sobre a morte digna. | Argentina ingresa a una reducida lista de países que poseen una ley sobre Muerte Digna. |
25 | De acordo com o jornal Clarín [es]: | Según el periódico Clarin: |
26 | Holanda, Bélgica e Luxemburgo foram os primeiros países a decidir regulamentar a morte digna. | Holanda, Bélgica, Luxemburgo fueron de los primeros países en reglamentarla. |
27 | Três estados dos EUA a permitem, assim como a Suíça. | Tres Estados de EE.UU la permiten. También Suiza. |
28 | Na Colômbia, uma lei foi autorizada pela Corte. | En Colombia fue autorizada por la Corte. |