# | por | spa |
---|
1 | Ao invés do desafio do balde de água gelada, faça o desafio da língua indígena | Olvídate del agua helada y únete al reto de las lenguas indígenas |
2 | Capturas de tela de alguns participantes dos vídeos do desafio da língua indígena | Capturas de pantallas de algunos de los vídeos de los participantes en el Reto de las Lenguas Indígenas |
3 | Este artigo contém links que levam à outras páginas, inclusive em outros idiomas, caso queiras aprofundar o assunto. Ame ou odeie, a corrente virtual do desafio do balde gelado, realizada no início deste ano, gerou mais atenção para a doença esclerose lateral amiotrófica (ELA). | O encanta o te fastidia era lo que más se escuchaba en el reto del balde de agua fría (Ice Bucket Challenge) a principios de este año, para concienciar a la población de enfermedades como la esclerosis lateral amiotrófica (ALS). |
4 | Os participantes do desafio se filmaram jogando um balde de água gelada sobre suas cabeças e desafiando outra pessoa a fazer o mesmo ou doar dinheiro para o financiamento da pesquisa da cura da doença. | Los participantes se grabaron tirándose encima un cubo de agua fría por la cabeza y desafiaron a otras personas a hacer lo mismo o donar dinero para la investigación y encontrar una cura. |
5 | Agora é a vez de um conceito similar com o objetivo de chamar a atenção para as línguas indígenas, o qual já está se espalhando pela internet. | De igual modo, un concepto muy similar para las lenguas indígenas, se está abriendo paso en Internet. |
6 | No desafio da língua indígena, aquele que aceita o desafio deve gravar um vídeo falando uma língua indígena e indicando outra pessoa para fazer o mesmo. | En el reto de las lenguas indígenas, quién acepta el reto tiene que grabar un vídeo en su lengua materna y retar a otra persona para que haga lo mismo. |
7 | O resultado é uma corrente de pessoas ao redor do mundo que estão produzindo vídeos, alguns pela primeira vez, no intuito de compartilhar online o seu idioma e encorajar outras pessoas a fazer o mesmo. | El resultado ha sido la participación de personas muy diferentes que en el caso de algunos, por primera vez, han grabado vídeos para mostrar orgullosos su idioma y animar a otros a que hagan lo mismo. |
8 | Um grupo do Facebook foi criado para juntar os links para os vídeos nos quais as pessoas compartilham as suas motivações e, além disso, conectá-los com outros participantes do desafio. | Se ha creado un grupo en Facebook para recopilar los enlaces de los vídeos, donde la gente explica sus motivos y se puede entrar en contacto con otros participantes. |
9 | Alguns escolheram carregar os vídeos diretamente no Facebook onde se pode escutar línguas norte-americanas como Kwak'wala e Lakota ou a língua Miriwoong da Austrália, por exemplo. | Muchos optaron por subir los vídeos directamente a Facebook donde se pueden escuchar lenguas nativas de Norteamérica como el Kwak'wala y el Lakota, o la lengua Miriwoong de Australia. |
10 | Ainda se busca determinar a origem precisa deste desafio. No entanto, de acordo com o administrador do grupo, um dos primeiros participantes foi James Gensaw, falando no idioma Yurok. | Se ha intentado descubrir el origen de este desafío, pero lo único que sabemos -por el administrador del grupo- es uno de los primeros participantes fue James Gensaw hablando en la lengua Yurok. |
11 | Quem são alguns dos participantes? | ¿Quiénes son los participantes? |
12 | E por que a atividade é tão importante? | ¿Por qué es tan importante su labor? |
13 | Colleen Fitzgerald, diretora do laboratório de línguas americanas nativas na Universidade do Texas em Arlington, compartilha alguns de seus pensamentos no seu post no blog do Huffington Post: | Colleen Fitzgerald, directora del Laboratorio de idiomas Nativos Americanos en la Universidad de Texas, en Arlington, nos da su opinión en su blog del Huffington Post: |
14 | Muitos destes vídeos vem de adultos que são aprendizes secundários da língua. | Muchos de estos vídeos vienen de adultos que son angloparlantes. |
15 | Por muitos anos, as escolas do governo tiraram as crianças de suas famílias nativas. Isto teve um efeito enorme na aquisição da língua nativa. | Durante muchos años, escuelas gubernamentales en los Estados Unidos y Canadá tomaron niños de familias nativas, lo que repercutió enormemente en la adquisición de su lengua materna. |
16 | As crianças perderam anos preciosos de convívio diário com seus pais e avós, se comunicando com eles nas suas línguas nativas. | Los niños alejados del ambiente de su casas, perdieron años muy valiosos para comunicarse con sus padres y abuelos en su propio idioma. |
17 | O lar é o local onde o desenvolvimento da língua cresce e evolui, onde as crianças adquirem as diferentes formas de discurso que expressam a experiência humana. | La familia es el lugar donde los niños crecen lingüísticamente y adquieren las diferentes formas de expresión para comunicarse como seres humanos. |
18 | O que fica perdido? | Por tanto ¿qué se pierde? |
19 | É tanto, da linguagem de instruções diárias até o contar de piadas, ou de uma receita até a linguagem ritualística das preces, discursos cerimoniais, ou o compartilhamento de histórias dos ancentrais. | Se pierde mucho, desde el lenguaje cotidiano para dar instrucciones, contar chistes, o explicar una receta, al lenguaje ritual de las oraciones, los discursos ceremoniales y las historias compartidas de los antepasados. |
20 | Aqui estão dois exemplos de participantes do desafio que carregaram os seus vídeos no youtube. | Aquí está el ejemplo de los vídeos en YouTube de dos participantes. |
21 | Jackelyn Seitcher falando a língua Nuu-chah-nulth compartilha palavras depois de aceitar o desafio. | Jackelyn Seitcher quien en la lengua Nuu-chah-nulth lan compartió algunas palabras después de aceptar el reto. |
22 | Monica Peters aproveita a oportunidade do desafio para mostrar a tradução de trabalhos em Kanienkeha. Em seguida, ela passa o desafio aos membros do grupo do facebook do “Mantendo forte a língua Kanienkeha“, que são líderes comunitários, professores e estudantes, que estão apenas começando a falar o idioma. | Monica Peters aprovechó el reto para mostrar las traducciones en la lengua Kanien´keha, y luego desafió tanto a los miembros del grupo de Facebook Mantener con fuerza la lengua Kanien´keha, como a los líderes comunitarios, profesores y estudiantes que han empezado a hablar esta lengua. |
23 | Há outros vídeos coletados no blog Notícias da nativa Califórnia. | Se pueden ver más vídeos en el blog News From Native California. |
24 | Konwennenhon Marion Delaronde também postou o seu vídeo no grupo falando em Kanien'keha (Mohawk). | Konwennenhon, Marion Delaronde, también publicó su vídeo en el grupo de hablantes de Kanien'keha (Mohawk). |
25 | Depois de ser desafiada por Kehte Deer, ela participou com entusiasmo e compartilhou as suas reflexões depois de carregar seu vídeo: | Después del reto de Kehte Deer, participó con entusiasmo en el desafío y compartió sus reflexiones luego de colgar el vídeo. |
26 | Eu pensava que eu já tinha ouvido todas as línguas de todas as diferentes nações. | He escuchado las lenguas de las diferentes naciones y tengo que decir que todos los idiomas son muy hermosos. |
27 | Eu tenho que dizer que todas as suas línguas são tão bonitas. | |
28 | Sempre falem as suas línguas próprias se vocês puderem. | Hablen su propio idioma siempre que puedan. |
29 | Dá esperança. | Es esperanzador. |
30 | Eu quero incentivar todos vocês a continuar a aprender, a ensinar um ao outro e a realmente colocar a sua vida nisso, em falar. | Quiero animar a todos a seguir estudiando esta lengua, a enseñarla a otros y que realmente forme parte de sus vidas. |
31 | Eu sou tão feliz por poder falar Mohawk. | Soy muy feliz de poder hablar en mohawk, aunque todavía me queda mucho para hablar con fluidez. |
32 | Eu não tenho fluência, ainda falta muito, mas eu queria agredecer a todos que gravaram vídeos, pois vocês realmente me inspiraram. | No obstante, doy las gracias a todos los que se han inscrito en este desafío, porque han sido una fuente de inspiración. |
33 | Tradução editada por Débora Medeiros como parte do projeto Global Voices Lingua | |