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1 | French Muslims: From Colonisation to Citizenship | Muçulmanos Franceses: Da Colonização à Cidadania |
2 | As Francophone Africa celebrates the 50th anniversary of its independence from France or Belgium, and with the still rumbling “National Identity” debate as a backdrop, a new generation of French documentary makers have decided to tackle themselves, as Muslims and French citizens, what it means to be both in secular France. | Enquanto a África francofônica celebrava seus 50 anos de independência da França ou da Bélgica, e isto ainda com um intenso debate sobre “identidade nacional” [en] como pano de fundo, uma nova geração de documentaristas franceses decidiram se auto-retratar como muçulmanos e cidadãos franceses, o que significa ser duplamente laico na França. |
3 | Musulmans de France [Fr ] was released on French channel France 5 on February 23rd. | “Musulmans de France” (“Franceses Muçulmanos”) [fr], foi lançando pelo canal 5 francês no dia 23 de fevereiro. |
4 | In the video below, Karim Miské, one of the directors, first clarifies how they have defined “French Muslims” for this documentary (Fr): | No video abaixo, Karim Miské, um dos diretores, explica primeiramente como definiram “franceses muçulmanos” para o documentário [fr]: Interview Karim Miské (Part 1) Enviado por Phares-Balises. |
5 | Interview Karim Miské (Part 1) par Phares-Balises | - Noticias em video na hora |
6 | He also recalled in an article on the website Rue89, Mum, what is a Muslim? how he himself came to discover that he was “different” : | Ele relembrou um artigo do site Rue89, “Mãe, o que é um muçulmano?” [fr] como sendo a forma que ele descobriu que era “diferente”: |
7 | 1972. I was eight and living in Paris. | “1972. Eu tinha 8 anos e morava em Paris. |
8 | Once a week in the canteen, we were served sauerkraut. | Uma vez por semana, na cantina, nos serviam chucrute. |
9 | I hated that, and the ladies … threw me mean looks, made comments…I did not understand. | Eu detestava aquilo, e as garçonetes… me olhavam estranho, faziam comentários… eu não entendia aquilo.” |
10 | … One evening, I asked my mother who said something very strange: the ladies … are angry against me because they think that I will not eat pork because of my religion. | “Uma noite, eu pedi a minha mãe que me explicasse algo muito estranho: as garçonetes… estavam zangadas comigo porque pensavam que eu não comia porco, por causa de minha religião.” |
11 | Bloggers in France reacted to the fresh perspective and thorough investigation. | Blogueiros na França reagiram à nova perspectiva e o aprofundamento da investigação. |
12 | Blogger Ménilmontant, mais oui madame… hails the performance: | O blog “Ménilmontant, mais oui madame…” [fr] elogia o resultado: |
13 | [TV station] France 5 broadcast on Tuesday, February 23 with relatively good audience among…French Muslims. | “O canal 5 transmitiu na terça, 23 de fevereiro com uma relativa boa audiência com… os franceses muçulmanos. |
14 | Watching the three parts … could have been too much to some. | Assistir as 3 partes… poderia ser demais para alguns. |
15 | Some 400 000 viewers have watched from 20h35 until almost midnight… | Algumas das 400.000 pessoas assistiram de 20h35 até quase meia-noite…” |
16 | On Twitter @FreeBEEz said that this success was due to the fact that it is a : | O Twitter @FreeBEEz disse que o sucesso aconteceu por ser um: |
17 | Good documentary on French Muslims after the #nationalidentity debacle. | “Bom documentário sobre franceses muçulmanos após o debate #identidadenacional. |
18 | Excellent stories, fine analysis #mdf | Histórias excelentes, boas análises #mdf” |
19 | Blogger Med'in Marseille writes : | O blogueiro Med'in Marseille [fr] disse: |
20 | France cannot avoid its history and the Muslims are part of it. | “A França não pode evitar sua história e os muçulmanos fazem parte disso. |
21 | But “what does it mean to be a Muslim in France …” | Mas “o que significa ser ser muçulmano na França…” |
22 | To answer this question, this documentary is divided in three parts as Olivier Barlet on Africultures.com wrote: | Para responder a esta questão, o documentário foi dividido em três partes, como escreveu Olivier Barlet no site Africultures.com: |
23 | All three films follow a strict order, … three titles for an unfolding story: Indigenous (colonialism: 1904-1945), Immigrants (post-colonialism: 1945-1983), French (from 1983). | As três partes, seguem um cronologia estrita,… três títulos que evoluem: Indígenas (1904-1045 - colonialismo), Imigrantes (1945-1983 - pós-colonialismo) e Franceses (a partir de 1983)” |
24 | Med'in Marseille tells us more : | Med'in Marseille [fr] diz mais: |
25 | … An historical epic novel over 100 years, starting in 1904 … when the first images became cinematographically usable but also the arrival of the first wave of workers, until 2007 … when Rachida Dati, Rama Yade and Fadela Amara were appointed at the government. | “…Um romance épico histórico de 100 anos, começando em 1904… quando a primeira imagem foi cinematograficamente usável, mas também com a chegada da primeira onda de trabalhadores, a partir de 2007… quando Rachida Dati, Rama Yade e Fadela Amara foram nomeados para o governo.” |
26 | This documentary describes the Muslim as a “citizen”, simply “French”… | Este documentário descreve os muçulmanos como “cidadãos” simplesmente “franceses”… |
27 | The documentary shows the “Muslim” as a sociological “item”, “a category” and not a religious “entity”. … | “O documentário mostra os “muçulmanos” como um “item” sociológico, uma “categoria” e não uma “entidade” religiosa…” |
28 | … Taking into account all Muslims or those that are considered as such, though atheists, agnostics or simply non-practicing. | “… Considerando que os muçulmanos ou aqueles que são assim considerados, mesmo ateus, agnósticos ou simplesmente não-praticantes.” |
29 | Olivier Barlet from Africultures.com explains more : | Olivier Barlet, do site Africultures.com [fr] explica: |
30 | … Remember … when the North African immigration started: from the late 19th century, workers from Kabylia had participated in the construction of the metropolitan and thousands of Algerian and Moroccan workers were recruited for the mines of the Pas-de-Calais. | “Lembre, quando a imigração do norte da África começou: a partir do século XIX, trabalhadores de Cabília participaram da construção da Metrópole e milhares de trabalhadores algerianos e marroquinos foram recrutados para as minas de Pas-de-Calais. |
31 | … The enthusiasm of French people for the African soldiers of the Great War … The movie shows the efforts of the military to respect their customs (food, funeral rites, places to worship) but also how they were parked in order to prevent any contact between the French and the indigenous. | (…) O entusiasmo do povo francês pelos soldados africanos da Grande Guerra… O filme mostra o esforço dos militares em respeitar seus costumes (alimentação, rituais funerários, locais para cultos), mas também a forma que eles estavam estacionados a fim de evitar qualquer contato entre os franceses e os indígenas.” |
32 | … This dual feeling of love and hate shall be and is still an ongoing relationship, a relationship that the public discovers with astonishment even though more than 400 000 North Africans will cross the sea between 1921 and 1939. | “… o duplo sentimento de amor e ódio seria ainda um resquício do relacionamento, um relacionamento que o público descobre com espanto, mesmo que mais de 400.000 africanos do norte tenham atravessado o oceano entre 1921 e 1939. |
33 | It is in France that most nationalist leaders would emerge, in a contradictory relationship with France, a country not only of values and knowledge but also the occupying power. ... | É na França que a maioria dos líderes nacionalistas emergiria, em uma relação contraditória com a França, um país não só de valores e conhecimentos, mas também a potência ocupante.” |
34 | The ” marche des Beurs ” in 1983 proved not only the roots but also the link between children of immigrants and Harkis, who face the same discrimination and have a common culture. | “… A “merche des Beurs” [fr] em 1983 provou não só as raízes, mas também a ligação entre os filhos dos imigrantes e Harkis [en], que enfrentou a mesma discriminação e tem a cultura em comum. |
35 | … The natives are now French. | (…) Os nativos agora são franceses.” |
36 | Finaly, a selection of the live-tweets during the broadcast when people expressed their feeling: | E finalmente, a seleção de tweets ao vivo durante a exibição do filme quando as pessoas expressavam suas impressões: |
37 | @cduportlawyer we learned a lot in this doc. | “@cduportlawyer aprendemos muito com este documentário. |
38 | And yet, I never missed history class… #mdf | Mesmo que eu nunca tenha faltado uma aula de história… #mdf” |
39 | @Donjipez the story of the war with Algeria is complicated. | “@Donjipez A história da guerra com a Argélia é complicada. |
40 | Probably the plot to a lot of things #mdf | Provavelmente a pólvora para um monte de coisas #mdf” |
41 | @megaconnard never has a movie took me to my roots as this one and yet I am not a Muslim#mdf | “@megaconnard nunca um filme me conectou tanto com as minhas raízes e eu nem sou muçulmana #mdf” |
42 | @foued the part with Rachid Taha and Carte de Sejour was … astonishing. | @foued a parte em que Rachid Taha e Carte de Sejour foi… surpreendente. |
43 | The 80's, Arab rock :)#mdf | Os Anos 80, o rock árabe :) #mdf” |
44 | @motazaline B.Coquatrix “Before going to Mecca, Muslims would first go to see Umm Kulthum ” France5 #mdf | “@motazaline B. Coquatrix “Antes de ir a Meca, muçulmanos deveriam ir ver Umm Kulthum [en] Canal5 #mdf” |